A Cia. Limite 151 foi fundada em 1991 pelo diretor Marcelo de Barreto, pelo músico Wagner Campos e pelos atores Cris D’Amato, Gláucia Rodrigues e Edmundo Lippi. Desde então, seus integrantes buscaram construir um repertório o mais diversificado possível, sempre tendo como critério a escolha de textos que lhes possibilitassem, sobretudo, o prazer de estar em cena.
Assim é que em seus trinta e dois anos de atividade ininterrupta o grupo encenou 21 espetáculos: “Os Sete Gatinhos”, de Nelson Rodrigues; “A Comédia dos Erros” e “O Mercador de Veneza”, de William Shakespeare; “À Margem da Vida”, de Tennesse Willians; “Dom Quixote de La Mancha”, de Miguel de Cervantes; “Frankenstein”, de Mary Shelley; “O Olho Azul da Falecida”, de Joe Orton; “Os Contos de Canterbury”, de Geoffrey Chaucer; “A Moratória”, de Jorge Andrade; “O Santo e a Porca”, “Auto da Compadecida” e “O Casamento Suspeitoso” de Ariano Suassuna; “As Malandragens de Scapino”, “O Avarento”, “Tartufo – o Impostor”, “As Preciosas Ridículas”, “O Doente Imaginário” e “As Eruditas”, de Molière; “Vicente Celestino – A Voz Orgulho do Brasil”, de Wagner Campos; “Thérèse Raquin”, de Émile Zola e “Vaidades&Tolices” de Anton Tchekhov.
Em 2023, ao contabilizar o trigésimo segundo ano de fundação da Cia. Limite 151, seus integrantes, renovando os votos que motivaram a sua união, reafirmam a intenção de continuar trabalhando no intuito de promover a aproximação do grande público com a arte teatral, tendo como foco um trabalho de formação de plateias que possibilite aos espectadores desenvolver formas de sensibilidade objetiva e subjetiva com vistas a sua formação integral. “Ao darmos continuidade à trajetória da Cia., reiteramos as intenções e objetivos fundamentais que levaram à nossa união”, afirmação essa que aponta essencialmente na direção de um fazer artístico em conjunto voltado para um trabalho de educação dos sentidos do público em geral.